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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dança Cigana...Espiritualidade ou Arte?



Dança Cigana...
...Espiritualidade ou Arte?

A dança cigana nasce em nossa alma, sai de nosso interior. É energia em forma de movimento, as nossas vibrações mais íntimas se exteriorizam no ritmo do som, da música, das palmas, dos estalos dos dedos ou ainda dos instrumentos. Sentimos um misto de força, alegria, desprendimento, uma firmeza tão grande, quase inexplicável. Assim, podemos facilmente associar a dança cigana aos trabalhos espirituais umbandistas, já que vários médiuns que trabalham com entidades ciganas, procuram esse tipo de dança como meio de aprendizado da cultura e tradição desse grupo tão perseguido e tão mal compreendido pelas pessoas.
Quanto mais nos doamos ao aprendizado, mais conseguimos compreender e desmistificar vários preconceitos sobre os ciganos e sobreas entidades que atuam nessa linha de trabalho.
As entidades ciganas, não necessariamente se utilizam da dança para atuar junto das pessoas, mas é uma forma de nos conduzir, de trazer compreensão, entendimento..., assim, nos faz manifestações vivas dessa força de trabalho. Sempre passo às minhas alunas, que quanto mais aprendemos, mais facilmente os guias que se manifestam na linha do oriente, conseguirão trabalhar e atuar, sobre e através de nós.
A dança cigana tira as travas, bloqueios interiores, aquele medo que temos de viver nossa verdade. Percebo que, quando temos contato com a dança, nos deparamos com uma ponte e conseguimos através da dança atravessá-la e uma vez do outro lado, simplesmente esquecemos o caminho de volta, ou mesmo, como se nunca tivesse existido tal caminho. Essa ponte nos leva para um lugar de total segurança, luz, firmeza, fé, confiança no Divino Criador, ela nos conduz para dentro de nós mesmos. A postura que temos, é a forma como conseguimos enxergar a vida, e a dança nos traz expansão interior, desenvolvimento de nossos potenciais de aprendizagem, crença nas possibilidades de evolução, de uma forma séria e respeitosa.
Respeito à espiritualidade, às tradições, rituais e cultura cigana.

(Texto por Clélia Barbosa – Graduada em Comunicação Social. É dançarina, coreógrafa e professora. Formação clássica, jazz e dança contemporânea. Há 15 anos, se dedica à dança cigana).
Fonte: Jornal de Umbanda Sagrada
Edição 113 – Outubro 2009

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